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GLOSSÁRIO: E

 

Echinodermata: (equinodermos) Filo do reino Animalia constituído por animais com simetria radial, triblásticos, com celoma e sistema digestivo completo. Os equinodermos vivem exclusivamente em ambientes marinhos.

 

Ecologia: Ramo da Biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem.

 

Ecossistema: Conjunto formado pelas comunidades biológicas em interação com os fatores abióticos do meio (biótopo).

 

Ectoderma: (ou ectoderme) Folheto germinativo mais externo do embrião de um animal triblástico.

 

Efeito estufa: Aquecimento da superfície terrestre provocado pelo aumento da concentração de certos gases na atmosfera (principalmente gás carbônico, metano e óxido nitroso).

 

Ejaculação: Expulsão do esperma no clímax do ato sexual.

 

Elefantíase: Ver Filariose.

 

Elemento de tubo crivado: Célula alongada do floema, com pouco citoplasma, sem núcleo e com muitas pontuações nas paredes transversais (placas crivadas). Pelas pontuações passam plasmodesmos, que estabelecem comunicação entre as células vizinhas. Os tubos crivados dispõem-se em seqüência ao longo da planta, desde as folhas até as raízes, formando condutos (vasos liberianos) por onde circula a seiva elaborada.

 

Elemento de vaso xilemático: Célula alongada do xilema que perdeu o conteúdo e tornou-se oca. Sua parede é reforçada por lignina e apresenta inúmeras pontuações laterais e duas grandes perfurações nas extremidades. Os elementos de vaso dispõem-se em seqüência ao longo do comprimento da planta, desde as raízes até as folhas, formando tubos contínuos (vasos lenhosos) através dos quais se desloca a seiva bruta. Ver também Traqueíde.

 

Eletroforese: Técnica laboratorial para separar moléculas de DNA, de RNA ou de proteínas contidas em um meio denso e poroso, como o ágar, por meio da aplicação de um campo elétrico a esse meio.

 

Embrião: Organismo multicelular em estágio inicial de desenvolvimento. Durante a vida embrionária formam-se todos os tecidos e órgãos típicos da espécie.

 

Encéfalo: Parte do sistema nervoso central dos vertebrados, situada dentro da caixa craniana (crânio), que centraliza e coordena o controle das funções corporais. Origina-se a partir da dilatação da região anterior do tubo neural. É dividido em cinco regiões (da anterior para a posterior): telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo. A região encefálica mais desenvolvida nos mamíferos é o telencéfalo.

 

Endocitose: Processo no qual as células englobam partículas e gotas do meio circundante. Ver também Fagocitose e Pinocitose.

 

Endoderma: (ou endoderme) (animal) Folheto germinativo mais interno do embrião de um animal triblástico que delimita o arquêntero.

 

Endoderme: (vegetal) Camada celular situada entre o córtex e o cilindro central das raízes. As paredes das células endodérmicas possuem uma cinta de reforço, constituída de suberina e/ou lignina (estria de Caspary).

 

Endoesqueleto: Ver Echinodermata.

 

Endoparasita: Organismo que vive no interior do corpo de animais vertebrados e invertebrados. Por exemplo: os esporozoários do gênero Plasmodium causadores de diversas formas de malária humana. Ver também Parasita intracelular.

 

Endosperma primário: Tecido de reserva presente na semente das plantas fanerógamas, cuja função é nutrir o embrião nos estágios iniciais de seu desenvolvimento. Nas gimnospermas, o endosperma é constituído pelos próprios tecidos do gametófito feminino haplóide (endosperma primário).

 

Endosperma secundário: Nas angiospermas, o endosperma é um tecido triplóide, resultante da fecundação de duas células polares do óvulo por uma célula espermática do pólen (endosperma secundário).

 

Engenharia genética: Conjunto de técnicas de laboratório que permite alterar o DNA, modificando as informações genéticas nele contidas.

 

Entamoeba: Sarcodíneo que parasita o homem. O mais conhecido é a Entamoeba hystolitica, protozoário causador da disenteria amebiana (amebíase).

 

Enteroquinase: Uma das enzimas do suco entério. Sua função é ativar o tripsinogênio, transformando-o em tripsina.

 

Enzima: Catalisador biológico de natureza protéica. As enzimas facilitam a ocorrência das reações biológicas porque diminuem a energia de ativação dos reagentes. Estes são chamados de substratos enzimáticos.

 

Enzima de restrição: Enzima que corta a molécula de DNA em pontos específicos, onde houver determinada seqüência de nucleotídeos. As enzimas de restrição são as ferramentas básicas da Engenharia Genética. Ver também Eletroforese.

 

Epiderme: Nome genérico dos tecidos de revestimento de animais e de vegetais. Nos animais vertebrados, a epiderme origina-se do ectoderma. Nos vegetais, as células epidérmicas não têm cloroplastos e geralmente são recobertas pela cutícula.

 

Epitélio: Ver Tecido epitelial.

 

Epitélio olfativo: Na espécie humana, os receptores do olfato (quimiorreceptores) compõem o epitélio olfativo, localizado no teto das fossas nasais.

 

Época geológica: Cada uma das subdivisões dos períodos geológicos Terciário e Quaternário, da era Cenozóica. O Terciário divide-se nas seguintes épocas: Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno e Plioceno. O Quaternário divide-se nas seguintes épocas: Pleistoceno e Recente.

 

Era geológica: Cada uma das grandes divisões do tempo geológico. Desde a origem da Terra até hoje, passaram-se quatro eras. Da mais antiga à mais recente, são: Pré-Cambriana, Cambriana, Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. As eras são subdivididas em períodos geológicos.

 

Eritroblastose fetal: (ou doença hemolítica do recém-nascido) Doença que se manifesta em recém-nascidos com sangue do tipo Rh1 (positivo), cuja mãe é Rh2 (negativo) e já sensibilizada para produzir anticorpos anti-Rh (seja por filhos anteriores positivos ou por transfusão de sangue Rh1), (etiologia, sintomas e tratamento). Ver também Grupo sangüíneo do sistema Rh.

 

Esclerênquima: Tecido vegetal de sustentação formado por células mortas, dotadas de paredes grossas com reforço de lignina. As células podem ser curtas (esclereídes) ou alongadas (fibras esclerenquimáticas). Ver também Colênquima.

 

Escólex: Região anterior do corpo das tênias, por meio da qual o verme se fixa na parede do intestino do hospedeiro.

 

Escorbuto: Doença causada pela falta de vitamina C (ácido ascórbico) no organismo. Os sintomas dessa avitaminose são fragilização das mucosas (com sangramento das gengivas), inércia e fadiga.

 

Esfregaço: Técnica de preparação para microscopia óptica em que o material biológico é espalhado sobre uma lâmina de vidro. É adequada à preparação de materiais constituídos por células isoladas ou fracamente unidas entre si (como as do sangue ou da mucosa bucal).

 

Esmagamento: Técnica de preparação para microscopia óptica em que o material biológico é ligeiramente esmagado entre uma lâmina e uma lamínula de vidro. Técnica adequada à preparação de materiais constituídos por células relativamente bem unidas, mas que se separam com a pressão do esmagamento.

 

Esôfago: Parte do tubo digestivo dos animais que liga a faringe ao estômago.

 

Especiação: Processo pelo qual surgem novas espécies. Especiação filética é aquela em que uma espécie ancestral vai se transformando lentamente em uma nova espécie. Especiação por diversificação é aquela em que uma espécie ancestral se diversifica em duas ou mais novas espécies.

 

Espécie biológica: Conjunto de organismos semelhantes, capazes de se cruzar em condições naturais, produzindo descendência fértil.

 

Espécie pioneira: Certas espécies de organismos que conseguem se instalar em lugares inóspitos, abrindo caminho para a chegada de outras espécies.

 

Esperma: (ou sêmen) Secreção que contém espermatozóides (gametas masculinos) e um líquido nutritivo (fluido ou líquido seminal). O ato de eliminar esperma no clímax da excitação sexual é chamado ejaculação.

 

Espermatogênese: Processo de formação de gametas masculinos nos animais. Ver também Óvulo e Espermatozóide.

 

Espermatozoide: Gameta masculino dos animais. Forma-se a partir da diferenciação de uma espermátide. Possui um flagelo para locomoção e um acrossomo para perfurar o óvulo.

 

Espícula: Elemento esquelético calcário ou silicoso presente em determinadas espécies de esponja (filo Porifera).

 

Espongiocela: Ver Porifera.

 

Esporângio: Nome genérico da estrutura onde se formam os esporos.

 

Esporo: Célula reprodutiva geralmente capaz de permanecer em estado de repouso por tempo prolongado até encontrar condições para se desenvolver. Presente em certas bactérias, nas algas, nos fungos e nas plantas. Ver também Megásporo e Micrósporo.

 

Esporófito: Indivíduo que forma esporos no ciclo de vida de algas, fungos e plantas. Constitui a geração esporofítica (diplóide) nas espécies vegetais com alternância de gerações. Ver também Gametófito e Alternância de gerações.

 

Esporozoário: (filo Sporozoa) Protozoários cujos representantes não possuem estruturas de locomoção.

 

Esporulação: Processo assexuado de reprodução em que o organismo forma esporos. Ver Esporo.

 

Esqueleto apendicular: Os vertebrados com quatro membros possuem esqueleto apendicular constituído por ossos dos membros e ossos que os ligam à coluna vertebral. Ver também Cintura escapular e Cintura pélvica.

 

Esqueleto axial: Nos vertebrados é constituído pelo crânio e coluna vertebral.

 

Esqueleto hidrostático: Cavidades do corpo cheias de líquido que permitem aos nematóides e anelídeos movimento e alteração da forma do corpo.

 

Esquistossomo: (Schistosoma mansoni) Espécie de verme platelminto (classe Trematoda) que vive nas veias do fígado e do intestino humano, causando a esquistossomose (barriga-d'água), (como agente causador da esquistossomose).

 

Esquistossomose: Ver Esquistossomo.

 

Esterno: Ver Caixa torácica.

 

Esteroide: Lipídio formado por anéis de carbono semelhantes aos do colesterol. Exemplos de esteróides são os hormônios estrógeno e testosterona.

 

Estômago: Porção geralmente dilatada e diferenciada do sistema digestivo dos animais, onde ocorrem importantes etapas da digestão dos alimentos.

 

Estômato: Estrutura da epiderme de partes aéreas da planta, principalmente na face inferior das folhas. Através dele ocorrem trocas gasosas entre a planta e o ar atmosférico. O estômato é formado por duas células especializadas, ricas em cloroplastos (células estomáticas), que deixam entre si uma abertura regulável (ostíolo), através da qual há difusão de gases atmosféricos.

 

Estrela: Corpo celeste formado a partir de gás hidrogênio e poeira cósmica, que passa parte de sua vida emitindo energia na forma de luz e calor. O Sol, por exemplo, é uma estrela.

 

Estróbilo: Ramo fértil de plantas gimnospermas, constituído por um conjunto de folhas férteis produtoras de esporos (esporófilos), arranjadas ao longo de um eixo central, formando uma estrutura compacta. O estróbilo feminino é o megastróbilo e produz megásporos.

 

Estrógeno: Hormônio sexual feminino produzido pelos ovários de vertebrados. É responsável pelo impulso sexual e pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas. Ver também Progesterona.

 

Estrutura da raiz: (primária e secundária) Ver Raiz.

 

Estrutura do caule: (primária e secundária) Ver Caule.

 

Estrutura espacial: (secundária, terciária, quaternária) Ver Proteína.

 

Estrutura primária: Ver Proteína.

 

Etileno: Gás produzido em pequenas quantidades por muitas plantas, nas quais exerce efeito de hormônio. Estimula a germinação das sementes, o amadurecimento dos frutos e a abscisão das folhas de certas plantas.

 

Eubactéria: Ver Bactéria.

 

Euglenóide: (filo Euglenophyta) Alga microscópica dotada de flagelo para a movimentação. Apesar de fazer fotossíntese, a Euglena pode ingerir partículas alimentares por uma abertura (citóstoma) junto à base do flagelo. Ver também Reino Protista.

 

Evolução biológica: Processo de transformação dos seres vivos ao longo das gerações.

 

Evolucionismo: (ou Teoria da evolução biológica) Teoria segundo a qual os seres vivos vêm evoluindo e se adaptando aos ambientes, desde sua origem até os dias de hoje. Contrapõe-se ao fixismo. Os pioneiros das idéias evolucionistas foram Lamarck (lamarckismo) e Darwin (darwinismo). Atualmente, a evolução biológica é explicada pela Teoria sintética da evolução.

 

Exame a fresco: Ver Observação vital.

 

Excreção ou excreta: As células degradam e fabricam compostos químicos. Alguns são tóxicos ou inúteis para o organismo e devem ser eliminados. Amônia, uréia e ácido úrico são principais excretas dos animais.

 

Exoesqueleto: Cobertura rígida que envolve total ou parcialmente o corpo do animal. Por exemplo: nos artrópodes e crustáceos.

 

Experimentação: É um importante componente dos métodos científicos, que consiste em criar condições controladas (condições experimentais) para o teste de hipóteses.

 

Expiração: Ver Ventilação pulmonar.

 

Exteroceptor: Ver Sistema sensorial.

O ESTUDO 

DA VIDA

BIOLOGANDO
PROF GEMERSON ROQUE
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